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Charlize Theron não tinha planos de fazer uma sequência de “The Old Guard”, lançada em 2020. No entanto, com o filme se tornando um dos mais assistidos da Netflix, a ideia ganhou força. O final do primeiro filme deixou pistas sobre o retorno de Quỳnh, interpretada por Veronica Ngô, que estava presa em um túmulo subaquático, e isso acabou criando expectativa por uma continuação natural da história.
A nova produção, “The Old Guard 2”, agora dirigida por Victoria Mahoney, segue Andy, personagem de Theron, e a equipe da Old Guard, que busca um novo propósito em suas vidas. Andy agora se adapta à mortalidade, uma nova realidade após os eventos do primeiro filme. A história se complica com o retorno de Quỳnh e a aparição de Discord, uma personagem enigmática interpretada por Uma Thurman, que desafia Andy e sua equipe de maneiras inesperadas. Assim como o filme anterior, essa nova trama termina em um emocionante gancho que deixa o público ansioso por mais.
Em relação a uma possível terceira parte da franquia, Theron se mostra cautelosa. Ela reconhece que no mundo do cinema não existem garantias. A atriz elogia a abordagem da Netflix, que não a pressionou a tomar decisões rápidas e ofereceu a liberdade para que a equipe pudesse desenvolver o filme do jeito que desejava.
Além das filmagens de “The Old Guard 2”, Theron também se prepara para atuar como a poderosa feiticeira Circe no próximo filme de Christopher Nolan, “The Odyssey”. Ela admite que está ansiosa para essa experiência, embora saiba que estará no set por apenas duas semanas.
Recentemente, Theron comentou sobre a frustração em ter sido recast em “Furiosa”, um prelúdio de “Mad Max: Fury Road”. Embora admire Anya Taylor-Joy, quem assumiu o papel, ela expressou sua tristeza em relação ao longo processo da decisão, pois sentiu uma forte conexão com a personagem após interpretá-la por tanto tempo.
A atriz também refletiu sobre a produção de “Fury Road”, que enfrentou desafios. Ela acredita que, com o aumento do interesse por histórias de bastidores, uma narrativa sobre a produção de “Fury Road” poderia ser interessante, embora ela não tenha pensado muito sobre isso anteriormente.
Em relação a sua experiência recente em “The Old Guard 2”, Theron revelou que as filmagens envolveram muitos treinos físicos intensos, resultando em algumas contusões, mas nenhuma lesão séria. Ela comentou sobre a importância da equipe de dublês, cuja contribuição no cinema agora começa a ser reconhecida com indicações ao Oscar.
A personagem Andy, ainda mortal, continua a lutar com garra, mas agora com um novo senso de proteção em relação à sua equipe. A relação com Nile, interpretada por KiKi Layne, evolui de uma dinâmica em que Andy utiliza Nile como um escudo, mostrando um desenvolvimento profundo na forma como ela valoriza suas companheiras de combate.
A interação de Theron com Thurman é muito esperada, já que ambas são ícones do gênero de ação. Theron sempre teve grande admiração por Thurman e espera que a química entre elas se traduza em uma performance extraordinária.
Por fim, durante as filmagens, Theron lidou com a longa espera em pós-produção devido às interrupções causada pela pandemia de COVID-19. Apesar dos desafios, ela acredita que esse tempo adicional foi benéfico, permitindo refinamentos criativos até que o filme estivesse pronto para ser lançado.
“The Old Guard 2” será lançado em 2 de julho na Netflix, e Theron se mostra satisfeita com o resultado final, orgulhosa do trabalho realizado e da história que foi contada.
