O governo anunciou um novo valor para o salário mínimo, que passa a ser de R$ 1.302. Esse aumento de R$ 106, que corresponde a um reajuste de 7,5%, superou a taxa de inflação do período. No entanto, o novo valor ficou abaixo do que era esperado devido a limitações financeiras impostas pela nova política fiscal aprovada no final de 2024.
O método anterior de cálculo do salário mínimo incluía a inflação medida pelo INPC, que geralmente favorece mais os trabalhadores do que o IPCA, além do crescimento do PIB. Se essa base de cálculo tivesse sido mantida, o salário mínimo teria alcançado R$ 1.525.
Com a nova regra, foi estabelecido um limite de 2,5% para o aumento das despesas. Essa restrição visa controlar o impacto no orçamento federal, garantindo que, mesmo que o PIB cresça, o reajuste não ultrapasse esse teto de 2,5%.
O valor do salário mínimo tem um impacto significativo em diversas áreas, como aposentadorias e pensões do INSS, além de outros programas de auxílio direcionados a famílias de baixa renda. Devido à importância desse ajuste, o governo procura balancear os aumentos, evitando o risco de comprometer a sustentabilidade das contas públicas em um cenário de restrição de gastos.
