Quando termina a onda de frio? Entenda as previsões –

A quarta onda de frio de 2025 trouxe temperaturas extremamente baixas para a Serra Catarinense, com registros que chegaram a -10 °C. Este evento marca o pico do inverno brasileiro. Devido a uma área de alta pressão, geadas afetaram diversas partes da região Sul. Contudo, essa formação atmosférica está se afastando para o oceano, o que deverá reduzir os impactos negativos sobre as lavouras e propriedades rurais.
Nesta quinta-feira, várias cidades do Rio Grande do Sul registraram temperaturas abaixo de zero. Em Dom Pedrito, o termômetro chegou a -1,5 °C. Em Jaguarão, a mínima foi de -1,3 °C, e Bagé registrou -0,4 °C. Para a sexta-feira, as temperaturas prometem uma leve elevação, com mínimas que devem ficar em torno de 5 °C no Sul do Rio Grande do Sul, 11 °C em São Paulo e 16 °C em Mato Grosso. Embora o frio continue, não há previsão de novas temperaturas negativas, o que pode trazer alívio para a pecuária.
Na região Sudeste, as temperaturas começam a subir. Em São Paulo, espera-se que a sexta-feira atinja uma máxima de 21 °C, principalmente após uma quinta-feira fria. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a mínima prevista é de 12 °C, com máxima de 22 °C, aumentando gradualmente para 24 °C no sábado e 25 °C no domingo.
Enquanto isso, a região Norte enfrenta chuvas intensas. Em Belém, no Pará, são esperados acúmulos de até 126 mm de chuva nos próximos dias. Apesar da ausência dos fenômenos climáticos El Niño ou La Niña, a neutralidade climática está permitindo a entrada de massas de ar polar, resultando em um inverno mais típico, diferente dos últimos dois anos, que tiveram temperaturas acima do normal.
No Centro-Oeste e em partes do interior do Sudeste e Sul, o clima seco deve trazer benefícios às áreas que enfrentaram excessos de chuvas e solo encharcado no primeiro semestre. Na Serra Catarinense, onde as temperaturas caíram para -10 °C, a previsão indica mínimas entre 3 °C e 4 °C e máximas que podem chegar a 14 °C, diminuindo o risco de geadas.
No litoral do Nordeste, esperam-se chuvas fracas e passageiras, enquanto boa parte do restante do país deve ter tempo aberto. De acordo com especialistas, julho pode registrar volumes de chuvas abaixo do normal no Sul do Brasil, o que indica um cenário mais seco nos próximos dias.