Análise da NVIDIA GeForce RTX 5050 com 8 GB de memória –

NVIDIA lançou a nova placa de vídeo GeForce RTX 5050 no final do mês passado. A empresa já havia anunciado que os drivers e a disponibilidade no mercado seriam divulgados “mais tarde em julho”. No entanto, os drivers foram disponibilizados antes do previsto, nesta semana. A Gigabyte, fabricante de eletrônicos, já enviou uma amostra da RTX 5050 Gaming OC para análise.
A RTX 5050 é um modelo de entrada, sucedendo a GeForce RTX 3050, que não teve substituta durante o lançamento da série RTX 40. Com um preço inicial de 250 dólares, essa nova placa é a opção mais acessível da NVIDIA no mercado atual, sendo até mais barata que alguns consoles de games. Além disso, possui requisitos de energia e espaço reduzidos, permitindo que sistemas de escritório comuns sejam transformados em PCs para jogos. A RTX 5050 é projetada para oferecer um bom desempenho em jogos em alta qualidade a 1080p. Para otimizar a experiência visual e os quadros por segundo, recomenda-se utilizar a tecnologia DLSS.
Construída com a mais recente arquitetura Blackwell, a GeForce RTX 5050 traz melhorias em relação à sua predecessora, a RTX 3050, sendo compatível com recursos como a Geração de Quadros DLSS e a nova Multi Frame Generation. Essa atualização substituiu os modelos antigos de upscale baseados em redes neurais convolucionais por um modelo baseado em Transformer, resultando em uma qualidade de imagem significativamente melhor. Mesmo em jogos onde a GPU mantém mais de 60 FPS na resolução nativa, é recomendado usar as configurações qualitativas do DLSS ou DLAA em vez do TAA.
A nova arquitetura Blackwell introduz um conceito inovador conhecido como Renderização Neural, que utiliza modelos de inteligência artificial para criar objetos em tempo real, combinando-os com a técnica tradicional de rasterização 3D. Essa tecnologia permite que objetos fotorealistas sejam gerados, prometendo grandes melhorias em jogos futuros que a utilizem. O funcionamento dessa tecnologia é facilitado por um processador que gerencia os gráficos e a execução de modelos de IA ao mesmo tempo, denominado Ai Management Processor (AMP). Os novos núcleos RT de quarta geração da arquitetura Blackwell oferecem suporte ao Mega Geometry, permitindo que objetos com traçado de raios tenham um detalhe geométrico muito maior.
A RTX 5050 utiliza um novo chip chamado GB207, que é o menor processador da linha Blackwell. Ele é fabricado na mesma plataforma que os chips da série RTX 40, mas é menor que o chip AD107, que compõe a RTX 4060. O GB207 possui 20 multiprocessadores de streaming, totalizando 2.560 núcleos CUDA, 80 núcleos Tensor e 20 núcleos RT. A placa vem equipada com 8 GB de memória em um barramento de 128 bits. Embora essa configuração seja semelhante à da RTX 5060, a RTX 5050 utiliza GDDR6 de geração anterior. A memória funciona a 20 Gbps, resultando em uma largura de banda de 320 GB/s. Assim como as outras placas da série Blackwell, a RTX 5050 implementa PCI-Express Gen 5 e tem uma interface de host PCI-Express 5.0 x8.
A frequência de impulso do modelo base é de 2.572 MHz, enquanto a versão Gaming OC da Gigabyte é levemente superior, com um overclock de fábrica de 2.632 MHz. A RTX 5050 tem um TGP de apenas 130 W, permitindo que uma única entrada de energia PCIe de 8 pinos seja suficiente, mesmo para modelos overclockados. A Gigabyte comercializa a RTX 5050 Gaming OC por 275 dólares, um valor um pouco acima do preço base anunciado de 250 dólares.
A nova placa promete trazer avanços significativos para os jogadores que buscam desempenho a um custo acessível, aproveitando as novidades tecnológicas da NVIDIA.