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A trajetória de um guerreiro: quem é esse jovem argentino? –

Após o Brasil, a Argentina foi o país que enviou o segundo maior número de jogadores para o Mundial de Clubes. Um total de 103 atletas argentinos foram inscritos por 19 das 32 equipes participantes. Com o torneio já avançando para as quartas de final, muitos times, incluindo Boca Juniors e River Plate, foram eliminados precocemente. Entre os hastas eliminados estão campeões da Copa do Mundo, como Lionel Messi, Julián Álvarez, Rodrigo De Paul, Nahuel Molina, Ángel Correa, Lautaro Martínez, Ángel Di María e Nicolás Otamendi. O único representante do sucesso argentino em Qatar que continua na competição é Enzo Fernández, do Chelsea.

Atualmente, a representação argentina nos Estados Unidos se resume a sete jogadores. Para muitos torcedores brasileiros, alguns deles são familiares devido ao seu passado em clubes do país. No Chelsea, além de Enzo Fernández, está Aaron Anselmino, ex-Boca Juniors. Palmeiras conta com José Manuel López, ex-Lanús, Agustín Giay, ex-San Lorenzo, e Aníbal Moreno, ex-Racing. Em Fluminense, destaca-se Germán Cano, que já marcou 106 gols em 200 jogos, recordando seu tempo no Chacarita e no Lanús.

O sétimo jogador argentino, Juan Pablo Freytes, pode ser menos reconhecido, mas teve participação importante na competição. Ele jogou os quatro jogos do Fluminense na íntegra e marcou um gol contra o Ulsan, da Coreia do Sul. Freytes, que atua como zagueiro central, forma dupla com o capitão Thiago Silva e é peça-chave no time comandado por Renato Gaúcho, que enfrenta o Al Hilal na próxima fase do torneio em Orlando.

Originário de Ticino, uma pequena cidade de Córdoba, Freytes compartilha sua empolgação por jogar em um cenário internacional. Ele mencionou que sua cidade natal tem apenas 4 mil habitantes e elogiou sua vida simples e humilde. Aos 25 anos e medindo 1,82 metros, ele sabe que está ganhando visibilidade após anos em um perfil mais baixo, tendo passado por clubes como Belgrano, Newell’s, Independiente Rivadavia, La Calera, no Chile, e Alianza Lima, até se juntar ao Fluminense no início deste ano, em uma transferência que custou 3,5 milhões de dólares.

Freytes expressou sua alegria por começar a ser reconhecido no futebol. Ele mencionou que se não estivesse jogando futebol, estaria em sua casa. Ele teve um início de carreira desafiador, enfrentando pressão em Newell’s, onde a situação da equipe era complicada. Ele acredita que essa experiência na pressão o ajudou a amadurecer como jogador.

Falando sobre o gol que marcou contra o Ulsan, Freytes se mostrou modesto, creditando o feito a uma boa assistência de Germán. Ele elogiou Thiago Silva por seu apoio e orientação, reconhecendo a importância da experiência do veterano em momentos decisivos.

Freytes também comentou sobre as dificuldades enfrentadas durante os jogos do Mundial. Ele destacou a intensidade das partidas, especialmente contra times como o Inter. A equipe trabalhou com uma estratégia de pressão para não cometer erros e se destacou pela determinação em campo.

Durante seu tempo no Fluminense, Freytes teve que se adaptar rapidamente ao calendário intenso do futebol brasileiro, reconhecendo que o ritmo e a carga de jogos são diferentes do que estava acostumado. Ele sente que a equipe ainda precisa melhorar em aspectos como o jogo coletivo, mas acredita no potencial do time, que começou bem o ano, chegando à final do Campeonato Carioca.

Depois do Mundial, Freytes pode enfrentar Lanús e Independiente na Copa Sudamericana, enquanto Fluminense aguarda seu próximo adversário nos oitavos de final. Ele tem como referências Nicolas Otamendi e Virgil Van Dijk, e apesar da fama de Al Hilal, ele está focado em fazer um bom trabalho e garantir um espetáculo que agrade a torcida americana.

Redação EUVO News

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