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Adani Group inicia desenvolvimento em 8 aeroportos com 655 acres –

A Adani Airport Holdings Ltd (AAHL), parte do Grupo Adani, iniciou um grande projeto de desenvolvimento ao redor de seus aeroportos na Índia. O plano é realizar a construção em três fases, abrangendo um total de 655 acres em oito aeroportos, entre eles os de Mumbai, Navi Mumbai, Ahmedabad, Lucknow, Jaipur, Guwahati, Bengaluru e Thiruvananthapuram.

Na primeira fase, serão trabalhados 114 acres, dos quais aproximadamente 50 acres estarão localizados entre Mumbai e Navi Mumbai, enquanto os restantes 60 a 65 acres ficarão distribuídos entre os demais aeroportos. Jugeshinder Singh, diretor financeiro do Adani Enterprises Ltd (AEL), destacou que o desenvolvimento ao redor dos aeroportos, conhecido como “city side development”, incluirá uma variedade de estruturas, como hotéis, lojas, centros de convenções, escritórios e opções de alimentação e entretenimento.

Atualmente, o aeroporto mais ativo do grupo é o de Mumbai, enquanto os outros terminal estão passando por processos de expansão. O aeroporto de Navi Mumbai deve obter as licenças necessárias de operação até outubro deste ano, com a expectativa de que comece a funcionar plenamente em aproximadamente seis meses. A construção de um segundo terminal em Navi Mumbai também está prevista para iniciar em breve.

Embora detalhes sobre os custos desse projeto não tenham sido divulgados, Singh mencionou que a fase inicial focará em criar opções comerciais como hotéis, lojas e áreas de alimentação, atendendo à população da região. As fases subsequentes trarão mudanças na mistura de lojas e experiências oferecidas.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2025-26, a divisão de aeroportos da AEL registrou um crescimento na receita de 25%, totalizando R$ 10,224 bilhões. Durante esse período, os aeroportos sob gestão da AAHL receberam 23,4 milhões de passageiros, o que representa um crescimento de 3%. Além disso, movimentaram 280 mil toneladas de carga, com um aumento de 4%.

Por outro lado, a AEL possui uma dívida externa consolidada de aproximadamente R$ 61,5 bilhões, dos quais R$ 30,9 bilhões estão relacionados ao setor aeroportuário. Os demais montantes dizem respeito a projetos de rodovias e a uma iniciativa na Austrália. Para este ano, os diretores da empresa preveem desafios devido à instabilidade comercial global, o que pode impactar a rentabilidade em várias áreas de atuação da companhia.

Redação EUVO News

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