O influenciador digital Jozão, conhecido por seus vídeos sobre futebol e com mais de 675 mil seguidores no Instagram, trouxe uma curiosidade que deixou muita gente surpresa. O renomado técnico Carlo Ancelotti, que é uma figura respeitada no mundo do futebol, costumava fumar durante os jogos, mas agora ele trocou os cigarros por chicletes no banco de reservas.
Essa revelação bombou nas redes sociais, especialmente ao lembrar que, antes da proibição do fumo em estádios pela FIFA, era comum ver técnicos como Ancelotti e Arsène Wenger fumando à beira do campo. Ancelotti mesmo já comentou que, depois de ter que parar de fumar, começou a mascar chiclete como uma maneira de lidar com o estresse durante as partidas.
Por que Ancelotti masca chiclete durante os jogos?
Ancelotti explicou que, antes da proibição do cigarro nos estádios, ele acendia um durante os jogos para aliviar a tensão. Com a nova regra, que entrou em vigor em 2010, ele adotou o chiclete, ajudando a manter a calma até o final da partida. Assim, ele encontrou uma maneira mais saudável de lidar com a ansiedade das competições.
Quem já passou por momentos de estresse, como um jogo decisivo ou até uma apresentação, sabe como é importante ter algo que ajude a manter a cabeça no lugar.
Era comum técnicos fumarem na beirada do campo?
Com certeza. Até os anos 2000, fumar durante os jogos era algo normal. Arsène Wenger, por exemplo, era um dos que fumavam na beira do campo, mesmo criticando jogadores que tinham o mesmo hábito em 2013. Era uma época em que o cigarro fazia parte da cultura do futebol sem nenhuma restrição.
Quando a FIFA proibiu o fumo nos estádios?
A proibição começou a mudar o cenário. Veja só:
– Em 2002, antes da Copa do Mundo, a FIFA já tinha um acordo com a Organização Mundial da Saúde para proibir o tabaco em competições.
– Em 2004-2005, a UEFA começou a proibir o fumo nas áreas técnicas.
– E em 2010, a FIFA implementou uma proibição total de fumar nos estádios.
Com isso, Ancelotti teve que se adaptar e encontrou no chiclete uma forma de tirar o gosto do cigarro.
Chiclete realmente substitui o cigarro?
Sim, funciona, e aqui está o porquê:
– Mastigar algo ajuda a reduzir a vontade de fumar.
– A OMS até recomenda o uso de chicletes de nicotina ou goma comum como métodos para ajudar na abstinência.
Dessa forma, o chiclete se torna um aliado para quem busca foco sem recorrer ao cigarro.
Fatos curiosos: outros técnicos seguiam práticas semelhantes?
Além de Wenger, outros técnicos também mostraram criatividade nesse aspecto:
– Sarri, por exemplo, costumava morder filtros de cigarro quando não podia fumar.
– Em 2007, Ancelotti levou uma advertência por fumar no banco durante um jogo da Champions League.
Essas situações demonstram como a transição para um ambiente livre de fumaça levou muitos a inovar na maneira de lidar com a pressão.
E o que dizem os órgãos de saúde?
A OMS e o Ministério da Saúde reforçam a importância de ter ambientes livres de fumaça. Eles alertam que qualquer exposição ao tabaco aumenta o risco de doenças sérias, como câncer e problemas respiratórios. A proibição nos estádios também protege o público, especialmente as crianças, da fumaça passiva.
Até quando esse hábito faz sentido?
Mascar chiclete pode ser uma boa estratégia temporária para controlar a vontade de fumar durante momentos de tensão, como um jogo emocionante. Contudo, é essencial que técnicos e jogadores busquem soluções para deixar o cigarro para trás definitivamente, com suporte de programas de saúde e campanhas antitabagismo.
Assim, pouco a pouco a cultura do futebol vai se adaptando para criar um ambiente mais saudável para todos.
