Aposentada em UTI após acidente com amputação de perna –

Uma aposentada de 56 anos, identificada como Eliana Almeida de Souza Ferreira, está internada em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital após sofrer um grave acidente na Rodovia do Sol, em Praia de Itaparica, Vila Velha. O acidente ocorreu no dia 27 de junho, quando Eliana estava dirigindo uma motoneta e foi atingida por um carro.
O impacto foi devastador, resultando no esmagamento total da canela e do pé, o que levou os médicos a optarem pela amputação da perna para controlar uma hemorragia emergencial. Além da amputação, Eliana também sofreu fraturas no braço esquerdo, incluindo o cotovelo e a região do úmero, além de uma lesão no braço direito, outra na bacia e complicações neurológicas.
Segundo informações da Polícia Militar, o acidente ocorreu quando a motoneta acessava a rodovia pela Rua Maria de Oliveira Mares Guia. O condutor do carro não respeitou o sinal vermelho e colidiu com a motoneta em alta velocidade. Na colisão, três pessoas ficaram feridas: Eliana, o motorista do carro e um passageiro. Os dois homens perderam a consciência e foram levados para o Hospital Estadual de Urgência Emergência São Lucas.
No local do acidente, o motorista do carro passou pelo teste do bafômetro, que resultou positivo, embora o teor de álcool no sangue não tenha ultrapassado 0,34mg/l. Por conta disso, medidas administrativas foram tomadas, mas não houve detenção.
O filho de Eliana, Renzo Ferreira, de 34 anos, falou sobre a gravidade da situação da mãe. Ele explicou que a decisão pela amputação da perna foi vital para salvar sua vida, devido à hemorragia severa causada pela fratura. Apesar das circunstâncias críticas, Renzo afirmou que os sinais vitais de sua mãe estão estáveis, com controle na respiração, oxigenação e pulso, embora ela ainda necessite de cuidados intensivos.
A Polícia Civil, em nota, explicou que, em casos de acidentes que não resultam em mortes e em que não há prisão em flagrante, a vítima deve manifestar seu interesse em processar o responsável. A orientação é que a vítima se dirija à delegacia de seu bairro ou à Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT) para registrar uma queixa contra o motorista, utilizando o boletim de ocorrência emitido pelo BPTran como prova da situação.