No dia 12 de junho de 2025, um acidente aéreo em Ahmedabad, na Índia, resultou na queda de um avião Dreamliner 787-8 da Air India, causando a morte de 241 pessoas a bordo e impactando quase 30 pessoas em solo. O acidente aconteceu enquanto Aryan Asari, um adolescente de 17 anos, estava em casa, no terraço, filmando aeronaves que passavam.
Aryan sempre teve uma paixão por aviões, um hobby que seu pai, Maganbhai Asari, destaca. O jovem se empolgava ao ouvir o som dos motores no céu e sonhava em vê-los mais de perto em sua nova casa, próxima ao aeroporto. A família havia se mudado recentemente para a cidade, e essa foi a primeira vez que Aryan saiu da aldeia onde vive com a mãe e a irmã.
Naquele dia, Aryan estava filmando e viu o avião se aproximar. Ele percebeu que algo estava errado quando a aeronave começou a perder altitude e se agitar. Determinado a registrar o momento, ele continuou a gravar enquanto o avião caía. Quando a aeronave tocou o solo, uma enorme nuvem de fumaça se levantou, e o jovem compreendeu a gravidade do que acabara de presenciar. Aryan imediatamente enviou o vídeo para seu pai e ligou para ele, visivelmente assustado.
A filmagem rapidamente se espalhou pela mídia, colocando Aryan no centro de um dos piores desastres aéreos da Índia. O impacto desse evento foi devastador para o adolescente, que ficou traumatizado e passou a se sentir mal ao ouvir a passagem de aviões. Segundo seu pai, o adolescente chegou a deixar de usar o celular devido ao medo.
Meses depois do acidente, a família ainda enfrenta dificuldades. Diversos repórteres e curiosos cercaram a casa dos Asari, criando um ambiente de constante pressão e desconforto. O pai relata que não conseguiram impedir o fluxo de pessoas que queriam falar com Aryan. Além disso, a polícia também compareceu para registrar o depoimento do jovem sobre o acidente. Maganbhai esclarece que, ao contrário do que foi noticiado, Aryan não foi detido, mas passou horas respondendo perguntas.
Para tentar amenizar o trauma, a família decidiu enviar Aryan de volta para sua aldeia. Embora tenha retomado as aulas, o adolescente ainda não se recuperou completamente. Seu pai comenta que cada toque no telefone o assusta, e acredita que o filho, com o tempo, possa superar o que aconteceu, mas não se atreve a pensar que ele algum dia voltará a observar aviões com a mesma alegria de antes.
