Em um episódio marcante da televisão brasileira, Claudete Troiano e João Kléber se envolveram em uma intensa troca de farpas ao vivo em 2002, enquanto competiam pela audiência em seus programas. Naquele período, Claudete apresentava o “Note & Anote” na Record, enquanto João era responsável pelo “Canal Aberto” na RedeTV!.
Durante uma participação no programa “Sabadou com Virginia”, Claudete relembrou o conflito que ocorreu quando João a chamou de “traíra”, acusando-a de não ser verdadeira em suas reportagens. Em resposta, Claudete, conhecida por ser a primeira mulher a narrar esportes na televisão aberta, afirmou que nem tudo que João exibia era real e se desculpou por quaisquer ofensas.
A tensão entre os dois apresentadores aumentou quando Claudete exibiu reportagens de pessoas anônimas que afirmavam ter inventado histórias para serem apresentadas no programa de João. A troca de acusações culminou em um momento emocional, onde João Kléber, visivelmente abalado, defendeu-se ao vivo, dizendo que Claudete era “antiética”. Ele ainda mostrou um contrato de um ator que, segundo ele, desmentia as alegações feitas por Claudete.
Esse desentendimento foi parte de uma competição acirrada pela audiência na televisão brasileira, que era comum na época. Claudete, que havia trocado a Gazeta pela Record em 2000, já era uma figura conhecida na mídia, enquanto João lutava para manter a credibilidade de seu programa. Essa rivalidade ilustra como a busca pela audiência pode criar situações tensas entre os apresentadores, que muitas vezes se refletem em seus relacionamentos profissionais.
Além disso, é importante destacar que, pouco antes desse desentendimento, João havia recusado um convite da Record, o que ele considerou um episódio de “vingança” por parte da emissora. Essa série de conflitos e rivalidades no mundo da televisão demonstrou não apenas a competitividade do meio, mas também as emoções que permeiam as relações entre os profissionais do setor.
