Em 2025, a arrecadação de apostas deve gerar um montante significativo de recursos. Com estimativas que giram em torno de R$ 33 bilhões por ano, aproximadamente 10% desse total representa o GGR, que é o valor que permanece com as casas de apostas. Isso indica que as empresas de apostas devem continuar recebendo cerca de R$ 29,7 bilhões anualmente.
Desse total, 88% ficará com as próprias casas de apostas, enquanto os 12% restantes serão direcionados para várias entidades. Nessa distribuição, uma parte destinada aos direitos de imagem será de 7,3%, ou cerca de R$ 264 milhões. Esse valor será repassado a clubes, organizadores de competições e atletas, sendo que o montante final pode aumentar de acordo com o volume de apostas realizadas ao longo do ano.
Uma regulamentação da secretaria responsável pelas apostas, emitida no início do ano, estabelece que cada competição deve definir como será a distribuição desses recursos. Por exemplo, tudo que for arrecadado com apostas nos campeonatos brasileiro, paulista e carioca será dividido conforme os regulamentos específicos de cada competição. Para eventos internacionais, a responsabilidade pela distribuição dos recursos ficará a cargo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Como a CBF é a responsável por muitas das competições, a definição sobre como o dinheiro será dividido ficará a critério da confederação. No entanto, até o momento, a CBF ainda não incorporou essa divisão em seu regulamento, e é provável que qualquer alteração ocorra apenas para o próximo ano, visto que as regras atuais não podem ser alteradas durante os campeonatos.
Adicionalmente, a secretaria de apostas anunciou que fará uma consulta pública sobre a distribuição dos direitos de imagem, proporcionando uma oportunidade para que os envolvidos no setor expressem suas opiniões sobre a melhor forma de gerir esses recursos.
