Embraer fecha venda de 55 aviões para a SAS –

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A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, firmou um contrato com a companhia aérea SAS para a venda de até 55 jatos. O anúncio foi feito na terça-feira, 1º, pelo presidente-executivo da SAS, Anko van der Werff, durante uma entrevista em Copenhague. O acordo inclui a aquisição de 45 aeronaves do modelo E195-E2 e há uma opção para mais dez unidades.
O E195-E2 é um avião de corredor único que pode transportar até 146 passageiros, sendo considerado uma opção eficiente para voos regionais. Essa negociação marca um retorno positivo para a Embraer após um revés em junho, quando a fabricante Airbus conquistou um contrato com a companhia polonesa LOT para a venda de 40 jatos A220.
No mês anterior, a Embraer também divulgou a venda de aeronaves para a empresa SkyWest, além de negociações com os governos da Lituânia e de Portugal. Recentemente, a Embraer entregou quatro aviões Super Tucano ao governo do Paraguai, que são destinados ao combate ao crime organizado e ao narcotráfico. O Paraguai adquiriu um total de seis aeronaves por US$ 105 milhões, cerca de R$ 573 milhões.
Durante a cerimônia de entrega, o presidente paraguaio Santiago Peña destacou a necessidade de segurança no país, especialmente diante das ameaças do crime organizado e do narcotráfico. Ele ressaltou que, por um longo período, o Paraguai enfrentou desafios em defesa e segurança.
O comandante da Força Aérea paraguaia, Julio Fullaondo, mencionou que o Paraguai era o único país da região sem controle efetivo do espaço aéreo. Grupos criminosos brasileiros, como o PCC, atuam especialmente na área da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, aumentando a urgência da segurança na região.
Os Super Tucano A-29, que foram entregues ao Paraguai, são reconhecidos por suas capacidades de ataque, podendo carregar mísseis ar-ar e metralhadoras. Especialistas afirmam que essas aeronaves são as melhores em sua categoria no mundo. Peña afirmou que, com os novos aviões, a Força Aérea paraguaia terá condições de interceptar várias pequenas aeronaves que entram no país em direção ao Brasil, Argentina e Europa, melhorando assim o controle sobre o espaço aéreo e aumentando a segurança na região.