A polícia da cidade de Hyderabad acusou o líder do Bharat Rashtra Samithi (BRS), Gellu Srinivas Yadav, de tentativa de homicídio no último domingo, 29 de junho. A acusação é resultado de um ato de vandalismo ocorrido um dia antes, quando o escritório da MAHAA TV, localizado em Jubilee Hills, foi atacado.
Srinivas Yadav foi preso pela polícia de Jubilee Hills por volta das 21h30 de sábado, no Telangana Bhavan. Ele é considerado o principal responsável pelo incidente e, junto com outras 12 pessoas, enfrenta acusações sob a Seção 109 do Código Penal Indiano. Os demais suspeitos ainda estão foragidos, de acordo com um policial. A polícia informou que Yadav reuniu seus seguidores para realizar o ataque contra o escritório da emissora e que ele será apresentado a um magistrado em breve.
Além dele, um caso foi aberto de ofício contra outros líderes, incluindo o líder da oposição no Conselho Legislativo, S. Madhusudhana Chary, e o ex-MLA Balka Suman. A polícia também realizou buscas na residência de Srinivas Yadav, que fica nos novos apartamentos de MLAs, sob forte esquema de segurança.
O ataque ao escritório da MAHAA TV ocorreu no sábado, quando trabalhadores do BRS acusaram a emissora de divulgar notícias falsas sobre o partido e seus líderes, incluindo o ex-chefe de governo K. Chandrashekar Rao e o líder sênior KT Rama Rao. Os manifestantes, que gritavam slogans em apoio ao Telangana, tentaram entrar no prédio e atacaram um funcionário que tentou impedir a entrada. Eles danificaram a propriedade, jogaram pedras na sede e causaram estragos em veículos estacionados nas proximidades.
A MAHAA TV foi fundada pelo jornalista I. Venkat Rao, que é ex-editor do famoso jornal telugu Andhra Jyothi. O incidente gerou preocupação sobre a liberdade de imprensa e foi amplamente criticado por líderes políticos. Mahesh Kumar Goud, presidente do Telangana Pradesh Congress Committee (TPCC), expressou forte condenação ao ataque, classificando-o como um ato violento que desrespeita a democracia. Ele destacou que ataques à liberdade de imprensa são inaceitáveis em uma sociedade democrática.
Goud também acusou as autoridades responsáveis, incluindo ex-chefes do governo e secretários, de envolvimento em escândalos de interceptação telefônica, chamando esses atos de uma grave violação da liberdade pessoal.
