Ligga oferece capacitação para mulheres em Palmares Sul –

A mineradora Ligga finalizou mais uma turma do curso gratuito de processamento de frutas, desta vez destinado a 20 mulheres da comunidade de Palmares Sul. O curso faz parte do programa social RevELLA, que visa empoderar mulheres e promover a geração de renda.
As aulas ocorreram na escola UEEF João Evangelista Araújo de Oliveira, facilitadas pela parceria entre a Ligga, o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o SIPRODUZ (Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas). A instrutora Lenise Ferreira conduziu as atividades, com suporte da direção escolar, que cedeu o espaço.
Durante o curso, as participantes aprenderam a reaproveitar alimentos e evitar desperdícios. Os alunos produziram doces de banana, compotas, geleias, pudim de abóbora e geladinhos gourmet. Lenise Ferreira enfatizou o potencial empreendedor das alunas, desejando que elas utilizassem o conhecimento adquirido para desenvolver seus próprios negócios.
Graziela Ribeiro, presidente do SIPRODUZ, destacou a relevância do curso, que oferece capacitação a mulheres em situação de vulnerabilidade. Segundo ela, essas habilidades podem proporcionar novas oportunidades de emprego e uma fonte de renda para suas famílias.
Além das aulas teóricas e práticas, as alunas também receberam orientações sobre como empreender de forma sustentável. O curso não só abordou técnicas de processamento de frutas, mas também enfatizou a importância da autonomia financeira, especialmente para mulheres que enfrentam dificuldades.
A entrega dos certificados foi um momento marcante, repleto de emoção e depoimentos das formandas. Ao final, cada participante recebeu um multiprocessador da Ligga, ajudando-as a iniciar suas produções.
Jairo Leal, da Ligga, mencionou que esta foi a quarta turma do RevELLA e ressaltou o impacto positivo do programa nas comunidades. Ele acredita que o curso é uma oportunidade valiosa para muitas mulheres, contribuindo para a transformação de suas vidas e de suas famílias.
Algumas alunas compartilharam suas histórias. Fernanda Kelly Lima da Silva, de 22 anos, expressou sua motivação para empreender após o curso. Para Janaína Alves Gomes, de 40 anos, o aprendizado sobre o reaproveitamento de alimentos é um passo para ajudar a financiar sua faculdade. Já Vilmara dos Santos, de 31 anos, vê o curso como um impulso para criar seu próprio negócio e sair de uma situação difícil.
Os cursos do RevELLA são desenvolvidos com base nas necessidades e vocações das comunidades, garantindo que a capacitação das mulheres as ajude a se incluírem no mercado de trabalho. Essa iniciativa da Ligga reforça a sua atuação como agente de mudança social, valorizando a mulher e sua capacidade empreendedora.