Lucro com o legado familiar: um novo caminho financeiro –

Ryan Murphy é um renomado produtor e criador de séries nos Estados Unidos, conhecido por suas adaptações de histórias reais para a televisão. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão “Feud”, que retrata o conflito entre Bette Davis e Joan Crawford, e “American Crime Story”, que explora a vida de criminosos famosos. No entanto, um de seus projetos mais recentes está gerando grande controvérsia.
Murphy está preparando a série “American Love Story”, com estreia marcada para fevereiro de 2026, que abordará a família Kennedy, uma das mais icônicas da história americana. Apesar de ainda estar em fase de produção, o projeto já enfrenta críticas.
Jack Schlossberg, neto de John F. Kennedy, usou suas redes sociais para criticar Murphy. Em uma postagem direta no Instagram, ele acusou o produtor de lucrar com o legado de sua família sem apoiar causas que eram importantes para seu tio, John F. Kennedy Jr. Schlossberg afirmou que Murphy está ganhando milhões com a história de sua família, mas não contribui para o legado de serviço público que seu tio representava.
Schlossberg, de 32 anos, também compartilhou lembranças pessoais de seu tio, destacando momentos afetivos e divertidos, como quando JFK Jr. o chamava de “Jackolatern”. Ele relembrou outro episódio em que seu tio ficou preso do lado de fora de um carro, fazendo com que um desconhecido o ajudasse usando um taco de golfe.
Além disso, Schlossberg já havia manifestado sua insatisfação em relação à produção de “American Love Story”, que narra o relacionamento entre J.F.K. Jr. e sua esposa, Carolyn Bessette, além de suas mortes trágicas em um acidente de avião em 1999, que também envolveu a irmã de Carolyn, Lauren Bessette. Ele revelou que a família não foi consultada sobre a produção da série e expressou sua desaprovação em relação à forma como a história está sendo explorada comercialmente.
Outro ponto polêmico são as críticas ao elenco e ao figurino da série, o que gerou opiniões negativas sobre as escolhas feitas para os personagens, incluindo a interpretação de Carolyn Bessette por Sarah Pidgeon e a representação de Jackie Kennedy por Naomi Watts. Essas questões levantaram um debate sobre o tratamento das histórias familiares e o respeito pelo legado envolvido.