System of a Down se apresenta em São Paulo em 2025 –

Neste sábado (10), a banda System of a Down chegou a São Paulo como parte da “Wake Up Tour”, após apresentações em Curitiba e no Rio de Janeiro. Essa é a primeira de três apresentações que o grupo armênio realizará na cidade. A última vez que a banda se apresentou no Brasil foi em 2015, durante o Rock in Rio, seguida de um show na Arena Anhembi.
Em São Paulo, o System of a Down tocará amanhã e também no dia 14 de outubro, no Autódromo de Interlagos. O show deste sábado aconteceu no Allianz Parque e teve como banda de abertura a Ego Kill Talent, uma banda brasileira que está se apresentando com o grupo em sua turnê pela América Latina. Mesmo com algumas críticas nas redes sociais sobre o show de abertura, a banda conseguiu animar o público, que reagiu com aplausos e gritos.
A apresentação do System of a Down começou pontualmente antes das 21h, com Serj Tankian no vocal, acompanhado por Daron Malakian na guitarra, Shavo Odadjian no baixo e John Dolmayan na bateria. O setlist iniciou com “Attack”, do álbum “Hypnotize”, seguido de “Suite-Pee” e “Prison Song”, que aborda temas críticos do sistema prisional americano.
A energia da plateia aumentou com os clássicos “Violent Pornography” e “Aerials”. Os fãs, ao longo do show, acenderam as lanternas de seus celulares e criaram uma onda de cores, usando papel colorido distribuído antes da apresentação. Essa ação simbólica serviu para lembrar o genocídio armênio, que completará 110 anos em 2025, um tema que a banda defende fortemente em suas letras.
O clímax emocional veio com “Soldier Side”, uma crítica à guerra, seguida pela agitada “BYOB”, que questiona por que líderes não lutam nas guerras que promovem. O show continuou com músicas aclamadas, como “Radio/Video” e “Hypnotize”, mas o momento mais esperado foi “Chop Suey”, uma das músicas mais conhecidas da banda, que levou o público ao delírio.
Após a enérgica “War?”, Daron fez uma brincadeira com o público, destacando que, apesar das músicas pesadas do grupo, também há espaço para canções mais suaves, como “Roulette”. O show chegou ao seu ápice com “Toxicity”, com Daron brincando que, embora não houvesse pirotecnia no palco, os fãs trouxeram fogo ao levantar sinalizadores.
A chuva que começou antes do show foi diminuindo até o final, quando os fãs se uniram em rodas no “mosh pit”, criando um ambiente vibrante ao som de “Sugar”, encerrando a apresentação de forma emocionante.
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