O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou preocupação em relação aos recentes ataques aéreos dos Estados Unidos ao Irã, classificando-os como uma “escalada perigosa” em uma região já tensa. Guterres advertiu que essa situação representa uma ameaça à paz e à segurança internacional e que existe um risco significativo de que o conflito possa se intensificar, trazendo consequências desastrosas para civis e para o mundo.
Em um apelo aos países membros, o secretário-geral pediu que as nações busquem reduzir as tensões e respeitem as normas estabelecidas pela ONU e pelo direito internacional. Guterres enfatizou que a diplomacia é a única solução viável para alcançar a paz, ressaltando que não há alternativas militares que possam resolver a crise.
A reação à ofensiva dos EUA também veio de líderes da América Latina e da Oceania. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, manifestou sua preocupação, afirmando que os ataques ameaçam a paz global e pedindo um compromisso com a construção da paz mundial. O governo da Venezuela condenou a ação, descrevendo os bombardeios como uma agressão militar e exigindo a interrupção imediata das hostilidades. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, também fez uma forte condenação, considerando os ataques uma escalada perigosa no Oriente Médio.
Adicionalmente, o governo mexicano solicitou um diálogo urgente e a busca por soluções diplomáticas, enquanto na Oceania, o ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Winston Peters, avaliou a situação como extremamente preocupante. O governo australiano, através de um porta-voz, também reiterou o apoio a esforços diplomáticos para evitar uma maior escalada do conflito.
