Salário mínimo terá aumento a partir de julho –

O salário mínimo nacional estabelece um valor básico para todos os trabalhadores com carteira assinada, definido para uma jornada de 44 horas semanais. Cada estado brasileiro tem a liberdade de criar seu próprio piso salarial, desde que respeite o mínimo nacional, que será de R$ 1.518 a partir de 2025. No estado de São Paulo, um novo salário mínimo começará a valer a partir de 1º de julho.
Recentemente, o piso salarial em São Paulo aumentou de R$ 1.640 para R$ 1.804, representando um aumento de 10%. Esse reajuste supera a inflação registrada nos últimos 12 meses, que foi de 4,5%, resultando em um ganho real de cerca de 5% para os trabalhadores. Esse novo piso se aplica a aqueles que não possuem um salário definido por acordos coletivos ou legislações federais.
Além do piso estadual, São Paulo também implementou um reajuste para o funcionalismo público. Os servidores ativos, aposentados e pensionistas terão um aumento linear de 5%, que beneficiará aproximadamente 925 mil pessoas. A medida inclui um abono complementar, assegurando que nenhum servidor receba menos que o salário mínimo.
No Rio Grande do Sul, o piso salarial também passa por um reajuste. A Assembleia Legislativa do estado aprovou um aumento de 8% para trabalhadores que não têm um salário definido em acordos coletivos ou legislação federal. O novo piso será dividido em cinco faixas salariais:
1. Faixa 1: R$ 1.789,04 – inclui empregados domésticos, trabalhadores da agricultura, pecuária, construção civil e motoboys.
2. Faixa 2: R$ 1.830,23 – abrange trabalhadores das indústrias do vestuário, calçado, saúde, hotéis e telemarketing.
3. Faixa 3: R$ 1.871,75 – contempla profissionais das indústrias químicas, alimentação, comércio e movimentação de mercadorias.
4. Faixa 4: R$ 1.945,67 – inclui trabalhadores da indústria metalúrgica, gráfica, condomínios, vigilância e educação.
5. Faixa 5: R$ 2.267,21 – destinada a técnicos de nível médio.
Essas mudanças visam melhorar a condição salarial dos trabalhadores, refletindo as necessidades econômicas e sociais de cada região.