O ex-presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, se manifestou neste domingo em resposta a críticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma declaração, Pacheco afirmou que já está acostumado com o tom agressivo da extrema direita, afirmando que nunca se submeteu a esse tipo de comportamento e que esse grupo não apresenta propostas construtivas.
As críticas a Pacheco se intensificaram após sua participação em um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última quinta-feira, no Vale do Jequitinhonha, interior de Minas Gerais. Durante o evento, o senador se posicionou contra a ideia de uma anistia ampla para aqueles envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Ele destacou que aqueles que negam a democracia estão, paradoxalmente, defendendo essa proposta de anistia, e enfatizou a importância de resistir a isso, pedindo responsabilidade aos homens públicos.
Em resposta a suas declarações, a deputada federal Bia Kicis, do PL do Distrito Federal, criticou Pacheco em suas redes sociais, chamando sua fala de “discurso aloprado”. O deputado federal Giovani Cherini, do PL do Rio Grande do Sul, também se manifestou, acusando Pacheco de “bajular Lula” e afirmando que suas declarações pareciam mais um ensaio de campanha do que uma posicionamento político sério.
Após receber essas críticas, Pacheco voltou a se defender, esclarecendo que suas palavras foram uma defesa da democracia e um repúdio às tentativas de golpe. Ele ressaltou que a defesa da democracia é um dever de todos, independentemente de seu posicionamento político.
