Sabrina Carpenter animou uma plateia de 65 mil pessoas no BST Festival, em Londres, com seu estilo pop característico. A cantora de 26 anos, conhecida por suas letras ousadas e autoconfiança, optou por uma apresentação mais familiar no Hyde Park, distante das performances mais provocantes a que seus fãs estão acostumados.
Durante o show, uma imagem em tela grande pediu “discrição dos pais” quando Carpenter começou a cantar a música “Bed Chem”. Ela também trocou sua habitual apresentação sugestiva de “Juno” por um momento interativo, onde disparou camisetas para a audiência com um canhão.
Apesar dessas mudanças, a artista mostrou seu talento ao apresentar um setlist de 17 músicas, incluindo seus maiores sucessos, e encantou o público com seu sorriso carismático e cabelo vibrante.
Carpenter é reconhecida por escrever músicas que falam diretamente às mulheres da geração dos aplicativos de relacionamento. Suas letras abordam experiências cotidianas, desde desilusões amorosas até medos comuns, tornando sua música bastante acessível e identificável. Ela é uma artista completa, capaz de alternar entre números animados e performances mais introspectivas.
Nativa da Pensilvânia, Carpenter começou sua carreira aos 10 anos, postando vídeos no YouTube, e rapidamente se destacou ao terminar em terceiro lugar em um concurso para descobrir a próxima Miley Cyrus. Seu papel na série “Girl Meets World”, da Disney, em 2013, a catapultou ao estrelato. Desde então, ela lançou seis álbuns e conquistou reconhecimento global, especialmente após sua canção “Espresso”, que a fez quebrar recordes nas paradas britânicas.
No último ano, Carpenter se destacou como a primeira artista a ocupar as posições número um e dois na lista de singles do Reino Unido por três semanas seguidas. Em 2024, ela foi a primeira em 71 anos a passar 20 semanas no topo da lista com “Espresso”.
Em sua apresentação em Londres, Carpenter expressou sua gratidão ao público e mencionou a importância do momento, destacando o prazer de poder se apresentar em palcos grandes. Seu show incluía elementos cômicos, como infomerciais fictícios e brincadeiras com a audiência.
Embora tenha mantido alguns momentos provocantes, a performance foi mais leve do que o esperado, possivelmente devido ao número de crianças na plateia. Nos últimos meses, Carpenter enfrentou críticas por algumas de suas escolhas artísticas, incluindo sua performance nos Brit Awards e a arte da capa de seu álbum “Man’s Best Friend”. Entretanto, sua capacidade de se adaptar a diferentes públicos foi evidente durante o evento.
O show terminou de forma memorável, com Carpenter se elevando em uma grua para interagir com a multidão, agradecendo de maneira divertida e encerrando com “Espresso”. Apesar de alguns fãs manifestarem a expectativa por convidados especiais, a performance consolidou sua posição como uma artista que brilha em seu próprio direito.
