Drag Race Brasil: tudo sobre a segunda temporada –

São Paulo
A segunda temporada do “Drag Race Brasil” estreia nesta quinta-feira, 10 de outubro, no serviço de streaming WOW Presents Plus. O programa, que é a versão brasileira do famoso “RuPaul’s Drag Race”, traz uma nova seleção de competidoras, quase dois anos após Organzza ser coroada a primeira Drag Superstar do Brasil.
A apresentadora Grag Queen, que comanda a edição brasileira, comenta que a experiência da primeira temporada foi importante para aprimorar a atração. Para ela, isso é similar a um segundo encontro, onde já se sabe o que funciona melhor. No entanto, ela afirma que a emoção de apresentar o programa continua, já que cada edição traz histórias únicas das participantes.
O estilista Dudu Bertholini, que integra o júri da competição, observa que a expectativa é alta nesta segunda leva de episódios. Ele acredita que a equipe e as participantes estão mais preparadas, pois aprenderam com os desafios da primeira temporada. Dudu também elogia o novo grupo de drag queens, destacando como elas se conectam com a cultura brasileira de uma forma autêntica, sem recorrer a estereótipos.
A humorista Bruna Braga, também jurada, acrescenta que as novas competidoras estão cientes do que esperar devido à experiência anterior. Ela brinca que, assim como as participantes aprenderam com as que vieram antes, o júri também estará mais exigente neste ano.
O programa desta temporada conta com dez concorrentes de diferentes estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo e o Distrito Federal. Cada participante traz suas próprias histórias e estilos, enriquecendo ainda mais o espetáculo.
Entre as participantes, está Bhelchi, 37 anos, de Pirituba, São Paulo. Ela começou a se montar durante a pandemia, buscando uma forma de expressar suas emoções em tempos difíceis. Com formação em dança, seu nome drag foi inspirado no cantor Belchior, refletindo uma sensibilidade que ela considera fundamental em sua arte.
Ruby Nox, que vem de Carnaíba, Pernambuco, traz uma bagagem de 12 anos na cena drag de Recife. Ela procura representar e honrar os artistas transformistas que a precederam. Melina Blley, nascida na Paraíba, também se destacou cedo, sempre expressando quem era e se profissionalizando com o tempo. Sua arte é influenciada pelas mulheres que a cercaram durante sua vida.
Poseidon Drag, atualmente no Rio de Janeiro, transforma a força do deus grego do mar em parte de sua performance. Ela fala sobre os desafios de ser julgada na competição, enquanto Adora Black, que começou sua carreira como drag há três anos, destaca que suas habilidades em maquiagem já a ajudavam a se destacar antes do programa.
Por fim, Paola Hoffmann Van Cartier, com 20 anos de experiência, começou sua trajetória por não poder entrar em boates quando tinha 16 anos. A capixaba descreve seu estilo como “extrema elegância” e aponta mudanças na cena drag em sua cidade ao longo dos anos, enfatizando a necessidade de mais espaços para apresentações de artistas drag.
A nova temporada promete trazer muita emoção e talento, seguindo a tradição do programa em celebrar a diversidade e a cultura brasileira.